Em pesquisa recente, pesquisadores jogaram por terra algumas crenças que dominaram a educação por décadas, vejamos algumas:
- Aluno visual, auditivo ou sinestésico: um mito corrente é que existem alunos que aprendem mais por algum sentido (visão, audição ou tato), em detrimento de outros. Na verdade, usamos todos os sentidos durante a aprendizagem, e o mais efetivo depende fundamentalmente do que é ensinado.
- Usamos só 10% do nosso cérebro: como tudo é ligado no cérebro e nunca fazemos uma atividade isolada, sempre usamos perto de 100% dele.
- Lado direito e lado esquerdo: o lado direito do cérebro coordena a linguagem; já o esquerdo coordena a percepção de emoções. Mas todas passam pelos dois hemisférios, que trabalham em conjunto. Não há base científica para desenvolver um lado específico nem indícios de que tal prática seja benéfica.
- É preciso aprender línguas bem cedo: já ouviu aquela história de que algumas coisas só se aprendem até os 12 anos? Na verdade, o cérebro está sempre se modificando. É verdade que a infância é favorável para aprendizagem da gramática de uma nova língua, mas os adultos armazenam um vocabulário mais rico.
- Crianças não aprendem duas línguas ao mesmo tempo: há espaço no cérebro para o aprendizado de dois idiomas simultaneamente, e isso só faz bem. Na Alemanha, um estudo com crianças turcas aprendendo o alemão mostrou que elas melhoravam na escrita das duas línguas.
Temos muito ainda o que aprender sobre o nosso cérebro, principalmente nós educadores, por isso precisamos estar atentos em tudo o que vem acontecendo nas comunidades científicas, principalmente nessa área de neuropedagogia. Assim poderemos oportunizar aos alunos as melhores formas de aprendizagem.
Um comentário:
Dae Jucao, to meio atrasaod aki na leitura do blog andei gazetiando duas semanas, mas ja coloquei em dia a leitura...
Forte abraco,
Sds
Rick
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