domingo, 17 de maio de 2009

RELAÇÃO ENTRE LACTATO SANGUÍNEO E A FADIGA MUSCULAR

McArdle e Katch, Katch, 2003, afirmam que:
"A falta de oxigênio e o maior nível de lactato sanguíneo e muscular se relacionam à fadiga do músculo no exercício máximo de curta duração. O aumento dramático na concentração de H+ no músculo ativo, que acompanha o acúmulo de lactato, acarreta uma alteração drástica no meio ambiente intracelular. As alterações na função contrátil durante o exercício anaeróbio também se relacionam à depleção de PCr, às mudanças na miosina ATPase, à capacidade de transferência de energia glicolítica deteriorada em virtude da menor atividade das enzimas-chave fosforilase e fosfofrutocinase, a um distúrbio no sistema de túbulos T para transmitir o impulso atráves da célula e a desequilíbrios iônicos. Certamente, uma modificação na liberação, distribuição e captação de Ca2+ intracelular poderia alterar a atividade dos miofilamentos e afetar o desenvolvimento muscular. Esse distúrbio local produz fadiga até mesmo quando os impulsos neurais continuam bombardeando a fibra muscular." (p. 413)
Com base nessa afirmação, podemos ter uma grande ajuda para programação dos treinamentos físicos no futebol. Pois, se as jogadas que definem os resultados das partidas de futebol, tem uma grande parcela no metabolismo glicolítico, se trabalharmos essa fonte de energia corretamente nas sessões de treinamentos, teremos uma base maior de rendimento durante as partidas antes que a fadiga muscular se instale. E assim, nossa equipe possa assegurar o resultado positivo, se sobressaindo perante os adversários e mais uma vez, mostrando a importância da capacitação para se formar equipes vencedoras.

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