sexta-feira, 7 de novembro de 2008

TRABALHOS DE FORÇA ESTÁTICA NO MOTOCROSS

Como no motocross a intensidade da carga ultrapassa o limiar do metabolismo anaeróbio, e chegam próximas (ou até) superiores que 90% do VO2 máx., assim, fica caracterizada à participação das fontes anaeróbias de energia e das fibras musculares de contração rápida. Altas concentrações de lactato no interior das células podem perturbar a estrutura e as funções das mitocôndrias.
Para o aumento das capacidades anaeróbias aláticas ligadas ao aumento das reservas fosfóricas macroenergéticas (fosfagênios) são mais empregadas as cargas de curta duração (5 seg. a 10 seg.) e de intensidade máxima. Intervalos significativos de (2 min. a 3 min.) permitem a recuperação dos fosfatos macroenergéticos e evitam a ativação máxima das fontes aláticas de energia, não são capazes de levar ao esgotamento de mais de 50% das reservas energéticas aláticas do músculo. Para o esgotamento quase total das fontes anaeróbias aláticas e consequente aumento das reservas de fosfatos macroenergéticos, é preciso um trabalho de intensidade máxima durante 60 seg. a 90 seg., ou seja, um trabalho de alta eficácia, para aperfeiçoamento do processo de glicólise (Di Prampero, Di Limas, Sassi, 1980 apud Platonov, 2008 p. 250). Esses trabalho são ótimos para o aumento da resistência periférica dos antebraços, responsáveis por um grande trabalho muscular durante as baterias e onde grande partes dos pilotos de motocross sofrem de fadiga pelo "Arm Pump".
Cargas específicas colocam o piloto em condição de apresentar capacidades funcionais mais elevadas em comparação com cargas não-específicas, durante as sessões de treinamento. Treine sempre o mais próximo possível da realidade da bateria, exercícios tem que ser muito parecidos com os movimentos executados com a moto. Desta forma, você vai passar para um novo patamar, o de disputar as baterias e não apenas participar!

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