quinta-feira, 14 de agosto de 2008

FADIGA NEUROMUSCULAR

A fadiga representa o declínio na capacidade de gerar tensão (força) muscular com a estimulção repetida. Esta definição inclui também alterações perceptivas com maior dificuldade para conseguir um resultado desejado no exercício submáximo ou máximo (caso do futebol). A fadiga das unidades motoras resulta de muitos fatores complexos, cada um dos quais se relaciona às demandas específicas do exercício que a produz. Esses fatores interagem para afetar finalmente a excitação, a contração ou ambas.
As contrações musculares voluntárias exibem quatro componentes principais listados na seguinte ordem de hierarquia no sistema nervoso:
  1. Sistema nervoso central (SNC)
  2. Sistema nervoso periférico (SNP)
  3. Junção neuromuscular
  4. Fibra muscular

A fadiga resulta de uma interrupção na cadeia de eventos entre o SNC e a fibra muscular, seja qual for a razão.

À medida que a função muscular se deteriora durante o exercício submáximo prolongado, o recrutamento adicional de unidades motoras mantém a produção de força necessária para a atividade. No exercício explosivo, que ativa presumilvemente todas as unidades motoras, uma redução na atividade neural (quando medida pelo eletromiograma, ou EMG) acompanha a fadiga. A atividade neural reduzida apóia o argumento de que a fadiga no esforço máximo resulta de uma falha na transmissão neural e mioneural.

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