sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

HUMANIZAÇÃO DO ESPORTE

Parafraseando Feijó 2008, será possível formar um atleta vencedor paralelamente à formação de um ser humano perdedor? A história pessoal de Garrincha diz que sim. Ela ilustra o número, infelizmente grande, de atletas de ponta que se sobressaíram internacionalmente durante curtos anos de vitórias e, ao terminar sua carreira, caíram no ostracismo, no vício e na pobreza.
Quem trabalha com o esporte, tem que ter em mente, que trabalha com um ser humano que, possui sentimentos e também aspirações, não é uma máquina programada para correr, saltar, lançar e estar 100% todos os dias. Sabendo disso, temos que ter a preocupação de trabalhar mais o lado humano dos atletas, não só nos preocuparmos com as capacidades motoras. Precisamos nos concentrar mais na humanidade, mostrar que o esporte transforma o ser humano como um todo, isso inclui os sentimentos, harmonia, superação.
O jovem atleta (principalmente) tem que entender o esporte como um ato de auto superação que, traz um espirito de luta e convívio com várias pessoas das mais diversas culturas e proporciona o eustresse que é o contrário do estresse (pois é proporcionador de alegria, satisfação e felicidade, etc.)
Os jovens atletas tem que saber da sua importância no processo ensino-aprendizagem-treinamento e serem valorizados nas sessões de treinamento, mesmo aqueles que possuem algumas limitações, eles são especiais, eles tem que compreenderem que as atividades só existem se eles participarem.
O esporte nã pode ser desvinculado da educação. Temos que ter a preocupação de incentivar a prática esportiva para que está se torne um hábito para toda a vida desses atletas (indiferente se eles se tornarem profissionais ou não).
Para isso, o treinamento de crianças e jovens deveria envolver duas obrigatoriedades:
  1. Deveria ser todo embasado no comportamento lúdico dos indivíduos, ou seja: espontâneo, funcional e satisfatório;
  2. Deveria enfatizar mais a cooperação do que a competição.

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