sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

RESISTÊNCIA AERÓBIA NA INFÂNCIA E JUVENTUDE

A tese do valor não integral do coração na infância e da funcionalidade limitada do organismo infantil tornou-se atualmente insustentável: em nenhuma fase do desenvolvimento comprova-se algo parecido em crianças (Kindermann, 1974). Como as pesquisas de Gauer (1990) demonstraram, o coração infantil e suas fibras musculares experimentam, no decorrer do crescimento e do treinamento, um desenvolvimento harmonioso, em cuja evolução o número de fibras cardíacas musculares permanece igual, apenas tornando-se mais longas e mais grossas. Com o crescimento das fibras musculares cardíacas, diminui a frequência cardíaca. Com o desenvolvimento e a hipertrofia proveniente do treinamento, desenvolvem-se também as câmaras cardíacas, aumentando-se assim o volume cardíaco. Dessa forma, o trabalho cardíaco sofre crescente efetividade e economia.
Já que o sistema cardiovascular em crianças e em adolescentes não reage a estímulos de treinamento de forma diferente que os adutos, deve-se contar não com prejuízos, mas muito mais com adaptações positivas.
As pesquisas de Bingmann (1989), demonstram claramente que o treinamento semanal de futebol, como o jogo, inclusive colabora para um elevada resistência aeróbia e, com isso, eleva a performance psicofísica.
A importância da formação da resistência aeróbia adequada à infância e relacionada ao futebol resulta também do fato de que na infância e na juventude, em que na maioria das vezes os níveis iniciais são muito baixos, tal formação atua no avanço da resistência aeróbia e também em outros fatores físicos da performance, como a velocidade, a força rápida, a resistência de velocidade, a força, a resistência de força e a habilidade.
A base para os principais resultados esportivos são montadas num processo de longo prazo, que se inicia na infância e, por isso, há a necessidade de profissionais qualificados e preparados para que isso venha há ocorrer num futuro dessas crianças.

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