segunda-feira, 28 de julho de 2008

CREATINA E FUTEBOL

A creatina é um composto orgânico nitrogenado que está presente no músculo esquelético e que cumpre um papel fundamental no metabolismo energético, como substrato (na forma de fosfocreatina PCr) para a formação de trifosfato de adenosina (ATP) e é encontrada em carnes e peixes. O ATP é, a energia livre liberada durante a combustão de carboidratos e lipídios que pode ser armazenada no organismo na forma desse composto.
A partida de futebol apresenta características intermitentes, com alternâncias entre as fases ativas (ralis, tempo de bola em jogo) e as fases passivas (jogadores parados ou em deslocamento de baixa intensidade).
Estudos mostram, que a distância média total percorrida por um jogador independente da sua posição é de 8.690 metros durante uma partida de futebol. Sendo 36,8% (3.187 m) trote, 24,8% (2.159 m) caminhada, 20,5% (1.810 m) corrida em velocidade submáxima, 11,2% (974 m) sprint (corrida em velocidade máxima) e 6,7% (559 m) corrida para trás. Mas, existe a queda de rendimento físico durante o jogo, Bangsbo (1991), afirma que a média da distância total percorrida durante o primeiro tempo foi de 5% maior quando comparada com o segundo tempo.
Neste sentido, a creatina vem sendo utilizada como um recurso ergogênico para atletas de futebol, pois favorece alguns efeitos como:
-Capacidade de esforço e da velocidade de repetição do esforço;
-Força e/0u potência;
-Performance durante sessões de esforço com contração muscular máxima.
Isto é muito importante para equipes de pequeno e médio porte de futebol, que por ventura, perdem seu rendimento no segundo tempo das partidas e não sabem o que pode estar acontecendo. A alimentação e a ingestão de liquídos dos atletas pode estar insuficiente e os treinamentos podem não estar sendo individualizados aos atletas que estão perdendo o rendimento. Por isso, atletas tem que ser bem orientados para que rendam o seu máximo durante todo o tempo da partida. Alimentação e hidratação combinados com o treinamento específico por posição são igual a ótima performance.

terça-feira, 22 de julho de 2008

CAMINHADA PELA MELHORA

Médicos estão recomendando aos seus pacientes, além de remédios alguns minutos de caminhada durante a semana.
Pois, qualquer atividade física mobiliza todo o organismo, contrai e relaxa a musculatura, auxilia na produção de hormônios e neurotransmissores que atuam como medicamentos naturais. E a caminhada ganha preferência, por ser um exercício natural e não necessitar de um aparato grande para a sua prática.
Mas a prática da atividade física (neste caso específico a caminhada) precisa ser realizada no mínimo três vezes por semana, para o aumento da produção de hormônios e neurotransmissores.
Apesar de ser um exercício natural, a caminhada necessita de alguns cuidados para não ser uma atividade que possa causar danos a saúde:
Para aumentar a velocidade da caminhada, aumente o número de passos, e não o tamanho da passada. Passos muito largos forçam a movimentação dos quadris e podem provocar distensão na virilha.
Escolha roupas e tênis adequados, prefira roupa próprias para atividades físicas como, agasalhos, camisetas confortáveis, e um tênis que seja flexível e tenha sola mais larga nas laterais. Repare sempre se o calçado não está deformado. Coloque-o em uma superfície plana e verifique se ele não inclina para um dos lados. Se isso acontecer é hora de ir ao sapateiro ou comprar um novo. E tênis também tem vida útil, se você for fazer dois dias consecutivos de caminhada é melhor ter dois pares, pois, o que você usou no dia anterior precisa descansar para manter a qualidade das suas articulações.
Escolha lugares planos e pavimentados para caminhar. Superfícies irregulares aumentam o risco de lesão.
Durante os exercícios, os braços devem ficar flexionados em um ângulo de 90 graus e em movimento. Isso ajuda a acelerar a frequência cardíaca, melhora o equilíbrio e evita o inchaço das mãos.
Pisar sempre com o calcanhar primeiro, evite pisar com o pé inteiro no chão (chapado), o impacto excessivo desgasta as articulações. Coloque primeiro o calcanhar no chão, depois a sola e, por último, a ponta dos dedos.
Agora é só convidar a turma para um passeio, colocar o assunto em dia e a sua saúde também agradece. Boa caminhada.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

TDA/H CAUSA PERDA DE 22 DIAS DE TRABALHO POR ANO

Adultos com a síndrome do déficit de atenção e/ou hiperatividade (TDA/H) perdem até 22 dias de trabalho por ano, segundo pesquisa coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) da qual participaram cerca de 7 mil trabalhadores com idade entre 18 e 44 anos de vários países.
O distúrbio foi diagnosticado em 3,5% da amostra, em sua maioria homens e de países desenvolvidos. O total de dias perdidos por ano foi categorizado da seguinte forma: 8,4 dias de ausência no trabalho; 21,7 dias com quantidade de trabalho reduzida e 13,6 dias em que a qualidade do trabalho foi prejudicada.
Os autores, que fazem parte de um consórcio de pesquisa entre a OMS e a Universidade Harvard, recomendam que o distúrbio seja incluído nos programas de saúde ocupacional das empresas, pois o tratamento existe, é eficaz e seu custo é muito menor que as perdas em produtividade.
E, uma das precauções é a prática de atividades físicas, que produzem hormônios que ajudam no controle desse distúrbio.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

SOBRECARGA UTILIZANDO PESO CORPORAL

Segundo Barbanti (2005, p.141) uma forma muito particular de preparação muscular é o treinamento com sobrecarga natural, que tanto nas formas gerais quanto nas específicas se caracteriza pela utilização exclusiva do peso do corpo. Aplicado com posições variadas, pode ser utilizado para o desenvolvimento harmônico de todo o corpo e de todas as capacidades motoras. Um outro aspecto do treinamento que utiliza exercícios com o peso corporal é a possibilidade de utilizar muitas variações, o que solicita e desenvolve várias capacidades coordenativas, principalmente a coordenação motora. Esse tipo de exercício não exige espaço apropriado ou equipamento sofisticado. É um meio de treinamento simples que, com a correta dosagem da intensidade, pode ser muito útil para a formação do esportista, sem risco para o seu aparelho locomotor.
Reconhecem-se também algumas desvantagens, como a dificuldade de utilizar essa forma para a força máxima ou para a força rápida e resistência de força, num porcentual elevado de sobrecarga. Também não permite graduação precisa da sobrecarga. Mas, nas atuais circunstâncias de escolas e clubes, é bastante razoável acreditar que supre uma deficiência de equipamentos e espaços por parte de nossa juventude.
Essa froma de treinamento com sobrecarga natural (peso do corpo) é considerada a "base" do condicionamento físico, portanto a primeira etapa antes da utilização dos métodos mais específicos, próprios do esporte praticado.