domingo, 8 de junho de 2008

UMA POSIÇÃO CARENTE

Como já comentei na semana passada, laterais são difíceis de serem formados! Em quase todo mundo, o lateral de qualidade representa uma peça rara do futebol. Não é para menos! O lateral de hoje tem a difícil função tática de ocupar com eficiência uma faixa de campo muito grande. Ao mesmo tempo que se exige dele que marque o flanco defensivo, que geralmente é muito explorado pelo adversário, espera-se também que o lateral avance com qualidade para fazer as jogadas de linha de fundo no ataque. São muitas atribuições táticas para apenas uma peça. Ou os técnicos encontram alternativas para preencher as beiradas do campo ou terão cada vez mais dificuldades para descobrir laterais que atendam aos sistemas táticos atuais.
Um argumento hoje muito utilizado nas melhores equipes do mundo é a escalação de dois jogadores atuando sistematicamente nas laterais do campo e revezando-se entre as ações defensivas e ofensivas do setor. Mesmo que tenham funções mais defensivas ou ofensivas um em relação ao outro, ambos estão se alternando quase que exclusivamente nas ações daquela zona do campo. É uma maneira inteligente de cobrir com eficiência a extensa área que costuma ficar a cargo de apenas um jogador. Sempre que necessário, um desses homens, principalmente o que joga mais avançado, volta pelo meio para ajudar a ocupar os espaços livres jogando e marcando.

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