terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A CRIANÇA NO TREINAMENTO ESPORTIVO

Na idade infantil, quando entre outros aspectos, é desejada uma razoável medida da otimização do desempenho, mas não obrigatoriamente uma maximização do sucesso. Quando juntamente com o treinamento, também são mantidos espaços livres para a criança, onde ela pode realizar suas necessidades imediatas (lúdicas). E quando a responsabilidade para o desenvolvimento total da criança tem prioridade sobre as normas de treinamento e de competição.
As condições de treinamento e de competições devem ser adaptadas à condição especial da criança, às suas aptidões, capacidades e condições de desenvolvimento.
Tenho um argumento que justifica a participação da criança no processo de treinamento esportivo. Formação e educação são ligadas inseparavelmente ao processo de treinamento (HARRE, 1970 apud JOCH, 2005, p. 21). Sendo assim, fica claro que a capacidade de desempenho esportivo deve ser promovida em todas as faixas etárias e que o treinamento esportivo é um processo dirigido por princípios pedagógicos da perfeição esportiva, que, mediante ações planejadas e sistemáticas sobre a capacidade e a disposição de desempenho, objetiva os mais altos desempenhos.
Para que esses altos desempenhos, realmente apareçam é muito sensato acabar com as falhas na formação básica. Uma grande parte dos motivos, que dificultam os altos desempenhos posteriores, está na preparação preliminar. Então, se já o fundamento apresenta falhas, a estrutura a ser erguida em cima estará constantemente ameaçada pelo perigo de cair. Por isso JOCH, 2005 relata que, na promoção do talento deve-se dar importância à formação básica motora. Ela é, quando se fala em formação básica na escola e no esporte escolar, como iniciação na promoção do talento, aquela área parcial na estrutura de treinamento sistemático de longo prazo de talentos esportivos, que pode ser integrada mais facilmente no trabalho com crianças em idade escolar. Realizar, quantitativamente e qualitativamente, esta etapa inferior da estrutura do treinamento de longo prazo de crianças e adolescentes deve ser o objetivo de todo profissional que trabalha com essa clientela.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

FASE DE MOVIMENTOS FUNDAMENTAIS: HABILIDADES MOTORAS FUNDAMENTAIS

Esta fase do desenvolvimento motor representa um período no qual a crianças pequenas estão ativamente envolvidas na exploração e na experimentação das capacidades motoras de seus corpos. É um período para descobrir como desempenhar uma variedade de movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativos, primeiro isoladamente e, então, de modo combinado. As crianças que estão desenvolvendo padrões fundamentais de movimento estão aprendendo a reagir com controle motor e competência motora a vários estímulos, obtendo crescente controle para desempenhar movimentos discretos, em série e contínuos, como fica evidenciado por habilidade em aceitar alterações nas exigências das tarefas. Os padrões de movimento fundamentais são padrões básicos de comportamento observáveis. As atividades locomotoras (correr e pular), manipulativas (arremessar e apanhar) e estabilizadoras (andar com firmeza e o equilíbrio em um pé só) são exemplos de movimentos fundamentais que devem ser desenvolvidos nos primeiros anos da infância.
Por estas razões, que temos que ter a consciência de existirem pessoas habilitadas e capacitadas para trabalharem com as crianças nos jardins de infância e escolas de Ensino Fundamental I. Se houver essa preocupação com a formação das crianças, teremos cada vez mais adolescentes e jovens mais bem coordenados e preparados para os esportes.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

FORMAS DE MOVIMENTO: A DIFERENÇA NO FUTEBOL

O renomado autor David L. Gallahue (2005) define habilidade motora da seguinte forma:

"um padrão de movimento fundamental realizado com precisão, exatidão e controles maiores. Na habilidade motora, a precisão é enfatizada e o movimento extrínseco é limitado; em um padrão de movimento fundamental, o movimento é enfatizado, mas a precisão é limitada e não é necessariamente vista como o objetivo" p.19
Procurando entender essa definição, me vem a cabeça um pensamento. Será que nos preocupamos em enfatizar à habilidade motora em nossas crianças.
Agora fazendo um comparativo com as equipes de futebol profissional de todos os estados, os times do interior se equivalem com os da capital na parte física, mas na parte técnica, muitas vezes os da capital são superiores.
Daqui pra frente, quem trabalha com categorias de base, escolas esportivas e aulas de Educação Física, deveria pensar se está realmente contribuindo para o desenvolvimento dessa criança da maneira que deveria contribuir como Educador Físico. Pois se todos fizermos a nossa tarefa teremos inúmeros talentos aparecendo para os esportes muito em breve.