segunda-feira, 29 de outubro de 2007

PENSAR CRIATIVAMENTE

Pensar criativamente não é um privilégio de pessoas geniais. Na verdade, todos são capazes de gerar idéias novas. O que precisamos é gerar condições para que a criatividade se manifeste. Existem algumas características do pensamento criativo:
Fluência
É a capacidade de gerar um grande fluxo de idéias sobre um mesmo tema. A abundância é necessária para se obter qualidade criativa.
Flexibilidade
É a capacidade de alterar o pensamento ou conceber a realidade ao nosso redor de maneira diferente, vencendo o preconceito e vendo sob um novo ângulo.
Originalidade
É a capacidade de produzir idéias raras ou incomuns. É a novidade, a quebra dos padrões habituais de pensar. A originalidade é um dos componentes da criatividade, mas não um sinônimo.
Inconformismo
É a capacidade de não se render à rotina. A inquietação é um elemento básico da criatividade. O indivíduo acomodado e adaptado não gera idéias inovadoras.
Humor
A espontaneidade e a impulsividade das pessoas criativas oferecem-lhes maiores possibilidades de brincar com as idéias. Combinando elementos de maneiras incomuns, inesperadas e engraçadas, conseguimos descobrir semelhanças entre fatos ou idéias que sempre achamos distantes entre si.
Você é criativo? Você cria novas rotinas para seu dia a dia? Você faz sempre programas diferentes nas suas folgas? Você lê sobre diferentes assuntos e se interessa por temas além de sua atividade profissional? Você relaciona-se com pessoas de diferentes segmentos da sociedade? Você tem uma vida ativa fora do trabalho e da família? Você dá sugestões e idéias para resolução de problemas? Você estuda novos meios de fazer as coisas? Como ser mais criativo. Todo processo criativo tem 5 fases, e na medida que investirmos tempo e esforço poderemos ampliar nossa capacidade criativa. Basta compreender como funciona a criatividade humana.
Identificação: nessa fase devemos fazer um diagnóstico de qual é o desafio a ser superado. Se falharmos nesse momento podemos encontrar soluções criativas que não resolvem a questão que precisa ser resolvida. Lembre-se: 50% do problema você resolve fazendo a pergunta certa.
Preparação: essa é a fase que vai determinar a qualidade da solução criativa. Quanto maior a preparação, quanto mais informações, pesquisa, idéias, debates, reflexões, maior o potencial de soluções inovadoras. Não há como gerar criatividade sem ter conteúdo para processar.
Incubação: esse é o processo interior. É quando temos um bom volume de informações colhidas na preparação e já sabemos qual o desafio a ser superado, então nosso cérebro está pronto para processar as informações e gerar novas idéias.
Insight: é a solução criativa em si. O insight é a idéia luminosa, o "eureka". Entretanto é preciso notar que para termos insights precisamos passar por três fases anteriores muito importantes. Como dizia Thomas Edison, criatividade é 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Aplicação: esse é o momento do teste da realidade. Ter uma boa idéia não basta, é preciso ser viável. Na aplicação temos que colocar em prática a idéia e ver se funciona de fato. Caso não tenhamos ainda alcançado a melhor solução podemos repetir o processo para todo o problema ou para a parte que resta resolver.
Dicas: existem algumas perguntas que podemos fazer, frente a algum desafio, que podem auxiliar a nossa resposta criativa. Essas perguntas têm por finalidade aumentar nossa flexibilidade e nos permitir ver a realidade sob diversos ângulos: e se eu fizer o oposto disso? E se eu deixar de fazer? E se eu fizer mais? Ou menos? Ou com mais frequência? E se continuar fazendo? E se eu substituir por outra coisa? E se eu fizer juntamente com outra coisa? E se eu fizer isso com outra finalidade?
Você pode acrescentar outras perguntas ou adaptá-las conforme a natureza do problema. O importante é ter a consciência de que a investigação criativa depende de virar a questão ao avesso e vencer preconceitos ou hábitos para enxergar o problema com novos olhos e, então, criar soluções inovadoras.

domingo, 28 de outubro de 2007

INCLUSÃO

Essa palavra que está sendo tão discutida hoje em dia, principalmente na educação, está presente em todos os momentos no nosso cotidiano. Mas na educação significa: respeito para com as diferenças individuais (não há dois alunos iguais), convivência na diversidade humana, iguais direitos humanos, igual dignidade, iguais oportunidades, empoderamento, independência e autonomia, qualidade de vida, sistemas adequados a todas as pessoas (mediante acessibilização total), benefícios do estudo em grupos heterogêneos.
Sendo assim, nós como professores temos que mostrar a enorme gama de modalidades esportivas que existem e devem ser trabalhadas no cotidiano escolar, que não aparecem nos veículos de comunicação como: Punhobol, Bad Minton, Fut-Vôlei, Caminhada Orientada, Mountain Bike, etc.
Sabemos que os esportes que aparecem na TV são os mais conhecidos pelos nossos educandos e a maioria não mais se sente atraídas por eles. Desta forma temos o dever de mostrar que existem outras práticas esportivas e os alunos quando entram em contato com essas modalidades vêem que tem uma certa facilidade na sua prática e descobrem uma atividade física que os pode acompanhar pelo resto da sua vida. Por que esta é uma das nossas funções como professores de Educação Física, mostrar os benefícios da atividade física de uma forma prazerosa e sem o implemento da competição e fazer delas um hábito.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O QUE É CORPORALIDADE?

Segundo Alves de Oliveira e Taborda de Oliveira, corporalidade é entendida como a expressão criativa e consciente do conjunto das manifestações corporais historicamente produzidas, que pretendem possibilitar a comunicação e interação de diferentes indivíduos com eles mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural.
Desta forma, ela vem crescendo como uma alternativa de reorientação das práticas escolares dentro da Educação Física. E por que não da Educação Especial. Devido, que ela nada mais é do que, nossa dimensão corporal é o resultado de experiências objetivas fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, isto é, na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc., e sofre portanto os constrangimentos oriundos dessas relações seja do ponto de vista econômico, cultural, político ou social. Assim, se explorarmos essa corporalidade em nossos educandos e não querendo que eles realizem movimentos estereotipados sem que tenham uma razão, para isso poderemos criar uma outra via na educação, seja pelos movimentos já conhecidos ou outros que tenham significado claros para os educandos.